Um estudo da Liga Ventures, uma plataforma de inovação aberta para conectar empresas de tecnologia a grandes empresas, mapeou 412 startups ativas que utilizam Internet das Coisas no desenvolvimento de soluções no País.
De acordo com a plataforma, há uma evolução significativa em médio prazo. Em 2014, 105 startups utilizavam IoT para inovar, número que avançou de forma contínua nos últimos anos e alcançou 408 no ano passado.
Entre janeiro de 2023 e maio deste ano, os deals envolvendo o segmento movimentaram R$ 511 milhões divididos em 24 operações, apontou também a Liga Ventures.
No perfil das empresas, 38% são emergentes (startups já estabelecidas e que buscam expansão da base), 36% estáveis (que já estão no mercado há algum tempo e têm dificuldade para alcançar grandes crescimentos sem mudanças), 20% nascentes (aquelas fundadas recentemente) e 6%, disruptoras (lançadas há pouco tempo com produtos que podem criar novos mercados).
Já na divisão por setores, a maioria das empresas que aplicam IoT estão no campo: 31% são agtechs.
Na sequência, aparecem as startups de produtividade (19%), energytechs (15%), healthtechs (14%) e, por fim, as indtechs (14%), com atuação na indústria. E a grande maioria (78%) tem como foco o mercado B2B, com o B2C surgindo em proporção bem inferior (9%) ao lado de outras (13%).
Além disso, a metade dessas empresas (49%) está localizada em São Paulo, com estados como Paraná (10%), Minas Gerais (9%), Santa Catarina (8%), Rio de Janeiro (7%), Rio Grande do Sul (6%) e Espírito Santo (2%) logo na sequência.
