Dados recentes da indústria já indicavam um aumento nas vendas de tablets no Brasil, e isso pode ser confirmado com o estudo ComTech, divulgado nesta terça-feira, 16, pela Kantar Worldpanel, que afirma que o uso desses aparelhos cresceu 41% nas famílias brasileiras de janeiro a julho deste ano. O que chama atenção é que, embora o crescimento do mercado seja direcionado por aparelhos mais baratos, o levantamento mostra que esses dispositivos são mais comuns em classes mais altas: 43% da classe A/B tem tablet, contra 36% na classe C e 20% na D/E.
Os dispositivos de valor entre R$ 251 e R$ 600 são da faixa de preço que mais cresce: 45%. Em seguida, com 21%, são tablets que custam entre R$ 601 em diante. O levantamento diz ainda que 13% dos consumidores gastam até R$ 250 com o dispositivo.
Os tablets têm como principais consumidores as mulheres jovens. Segundo a Kantar, a geração Z (entre 15 e 25 anos) foi a primeira a adotar esse tipo de dispositivo (44%), seguida da geração Y (entre 25 e 35 anos), com 28%; geração X (entre 35 e 55 anos), com 22%; e a baby boom (entre 55 e 70 anos), com 7%. A concentração maior, 57%, é de usuárias, contra 43% para o público masculino.