Até a tarde desta quarta-feira, 15, a maioria dos operadores da Bolsa de Valores de São Paulo não entendia a razão pela qual as ações ordinárias (ON) da Telemar vinham caindo tanto, chegando a uma desvalorização superior a 11% no decorrer do pregão.
Evidentemente não era devido à desistência da empresa da compra de licença para operar em São Paulo anunciada na véspera. Ao contrário, os analistas acharam boa a decisão, porque a companhia teria que queimar muito capital para concorrer com a Vivo, a Claro e a TIM, que em trio, já vêm perdendo receita e lucro.
Apenas no fim do dia chegou a resposta. A queda era quase que apenas contábil. Um analista havia identificado uma venda de 26 mil ações pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais a R$ 36,40. Bem abaixo dos R$ 40,00 do início dos trabalhos.
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