A Anatel acompanha os desdobramentos do empréstimo realizado pela Portugal Telecom ao grupo Rioforte, que pertence ao Banco Espírito Santo, um de seus controladores. A posição da agência é de que esse assunto ainda é da seara dos sócios, mas não vê problema do ponto de vista regulatório em aprovar o acordo mesmo se houver redução na participação da PT na CorpCo, nova empresa resultante da fusão com a Oi, como quer a operadora brasileira. Essa é uma possibilidade que se avizinha, tendo em vista que a Rioforte não pagou o primeiro empréstimo de R$ 2,7 bilhões que venceu nesta terça, 15. "Essa é uma discussão dos acionistas. Os acionistas é que terão que fazer esse debate para ver como que recompõe isso. A Anatel só será instada caso haja decisão dos sócios de reduzir a participação da PT na Corpco. Aí nós vamos fazer a análise caso haja essa condição”, afirmou o presidente da Anatel. Rezende participou de seminário organizado pela Momento Editorial nesta terça, 15, em Brasília.
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