Nas conversas de corredor durante a Satellite 2023, que aconteceu esta semana em Washington, um tema recorrente e preocupante para a indústria de satélites já era discutido de maneira bastante direta: os impactos que começam a ser efetivamente sentidos da concorrência com a Starlink, inclusive no segmento corporativo, em que a empresa de Elon Musk oficialmente nem opera. Não é de hoje que esse medo existe e há muito as empresas tradicionais começara a se preparar, na medida do possível. MAs agora, com os resultados colhidos pela Starlink até aqui, com mais de 1 milhão de clientes nos EUA, e com os números bilionários de investiments feitos pela SpaceX e Amazon no setor, o impacto da onda começa a ser sentido.
No Brasil, segundo dados da Anatel, são quase 15 mil usuários da Starlink, sendo que a empresa sequer tem estrutura de atendimento e suporte no país. Segundo integradores de soluções corporativas por satélite ouvidos por este noticiário, já tem sido comum o uso de equipamentos da empresa de Elon Musk para a conexão de embarcações, por exemplo, um mercado que até recentemente era uma das prioridades das empresas tradicionais de satélites com soluções corporativas caras e de instalação complexa.
A percepção é que a Starlink terá, para o mercado de satélites, o mesmo efeito que a banda larga fixa residencial teve para o mercado de pequenas e médias empresas na venda de acessos corporativos. Hoje, o segmento de PME no Brasil é atendido, quase sempre, por soluções muito próximas daquelas oferecidas em residências. O mercado de satélites costuma ter mudanças lentas, porque os prazos contratuais são longos, o período de substituição de satélites leva mais de uma década e as evoluções tecnológicas são planejadas com anos de antecedência.
"Não há a menor dúvida que já existe uma concorrência perceptível já", diz uma forte. "É apenas questão de tempo para que essa pressão chegue aos preços dos serviços corporativos, porque dificilmente o argumento da qualidade de serviços vai vencer a diferença de valores praticados". O argumento da qualidade é o de que as soluções da Starlink não necessariamente asseguram os parâmetros de cconfiabilidad e performance de soluções contratadas pelos segmentos corporativos.
Outra fonte lembra que os SLAs (service level agreement, pelos quais as operadoras de satélite asseguram a entrega do serviço em determinadas condições) não precisam valer para toda a capacidade contratada. "Uma empresa que contrata um acesso de 300 Mbps não precisa de SLA em toda a banda. Acho que veremos empresas pagando pelo SLA apenas em uma parte da contratação com provedores tradicionais e o resto será pelos operadores entrantes".
Também chamou a atenção das empresas a estratégia da Amazon com o projeto Kuiper, sobretudo o fato de já se ter chegado a um custo de US$ 400 por antena e haver uma solução dedicada para o mercado corporativo. "Considerando que a Amazon é a maior empresa de cloud do mundo, não vejo nenhuma razão para acreditar que eles não entrarão de maneira muito agressiva no mercado empresarial", diz outro interlocutor.
Só vem Amazon Kuiper, plano residencial que fornecerá até 400 Mbps contra os 250 Mbps da Starlink, fora que no Brasil a Amazon já possui autorização de operação e tem infraestrutura para fornecer suporte e logística de qualidade.
Torcendo pra dar certo e cobrir bem aqui no MT, a Starlink é ruim por aqui, vive com o ping instável e caindo frequentemente, sendo muito ruim para chamadas e jogos online.
É fato a internet via satélite a implantação é mais barata, mais abrangente por isso veio para ficar!
As nações tem de se unirem e colocarem os seus próprios satélites visando fornecer internet própria de extrema qualidade via satélite para seus territórios e suas populações.
A evolução sempre gera problema… #SQN
Consigo me lembrar de a 2 anos atrás estar sofrendo com a internet da Hughes com o seu preço exorbitante e franquia extremamente baixa, isso acabou. Além disso posso ter uma antena da Starlink onde eu quiser e poder usar ela na praia, sítio em lugares onde nenhuma dessas empresas de internet tem suporte.
Acho um absurdo um "jornalista" dizer que a Starlink sequer tem um suporte no Brasil, sendo o suporte das operadoras grandes é uma porcaria, todos são terceirizados, não tem conhecimento técnico, só ficam enrolando e só tenho respostas após efetuar reclamação na Anatel. Agora na empresa que sequer tem suporte no país sou muito bem atendido, sempre com pontualidade e me respeitando como um cliente, coisa que nas outras mais pareço um coitado.
Parem de ficar usando as desculpas de "jornalistas" fracos, replicando coisas que não são a realidade. Vão lá e contratem pra depois vir falar algo.
A internet dos pequenos provedores chegaram ate as zonas rurais com qualidade e atendimento amigavel, sem contar as fibras nas zonas urbanas com velocidades de 1 giga , isso mesmo com preço muito abaixo do mercado. Fica a dica.
Nesse momento estou em uma embarcação com a internet da StarLink e assistindo YouTube. Claro que a internet não e perfeita mas dá muito bem pro gasto.. O Brasil tem esse tipo de jornalismo escroto que crítica tudo mano..
A internet do futuro cai substituir muitos cabos de oceanos que ligam continentes .
O meu desejo e que a starlink destrua dos a empresas de internet brasileira… E nítido que isso vai acontecer não tem como concorre, de uma lado um empresa visionária que deseja que seu cliente tenha um máximo de tecnologia, de outro várias empresas não não consegue entregar o básico ou o que prometem
"Vale notar que agora, a Starlink oferece também solução corporativa para diferentes verticais"
Só não encontrei aonde….. Testei com o plano residencial. Agora preciso de 70 antenas corporativas e não localizo um ponto de venda… Nem o site Starlink.com