As concessionárias de STFC deveriam ser proibidas de participar do processo de licitação do Serviço de Comunicações Digitais (SCD). Essa proposta é do diretor da Impsat e membro da Telcomp, Célio Bozola, para evitar a concentração de novos serviços nas mãos da incumbents. Para ele, o SCD é uma espécie de Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) mais elaborado. ?Por que não fazer um upgrade das autorizações de SCM para SCD simplificando o processo e criando condições para essas operadoras conquistarem mercado??, questiona. Ele afirma que o concessionário de SCD terá os mesmos poderes pleiteados pelas operadoras de SCM há tempos, como plano de numeração e unbundling.
Bozola também defende um número menor de áreas para o novo serviço. A estimativa de Bozola é que daqui a cinco anos o SCD movimentará algo entre US$ 20 milhões e US$ 30 milhões por empresa e exigirá um investimento de US$ 10 milhões de cada uma delas. Segundo os cálculos do executivo, poucas empresas terão poder para investir tudo isso. ?As incumbents, as principais celulares e, talvez, alguma outra empresa, possa participar do SCD nessas condições. O ideal seria reduzir o número de áreas para também diminuir os investimentos?. Célio Bozola participou do Seminário Telecom – O SCD e o desenvolvimento da banda larga no Brasil.
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