Resultados da Telemar não estão ligados à queda nas ações

Analistas ouvidos por TELETIME News nesta quarta-feira, 14, advertem que a queda das ações da Telemar na bolsa têm mais relação com a briga de comprados e vendidos no mercado de opções do que propriamente com a antecipação de resultados trimestrais feita na noite de terça-feira, 13. Esse movimento especulatório deve persistir até segunda-feira que vem, dia 19, quando vencem as opções – não por coincidência, o maior volume ai negociado é da empresa. Mesmo com queda de margem de Ebitda de 44% para 40,7% (em relação ao 2o trimestre de 2003), a maior parte dos profissionais continua colocando a Telemar entre as suas top picks.
Na verdade, apesar da redução de margem, o desempenho antecipado pela companhia foi considerado positivo em termos de receita, liquidez e lucratividade. A receita líquida, de R$ 3,78 bilhões, cresceu 13,6% em relação ao ano passado e 3% em relação ao primeiro trimestre de 2004. O lucro líquido, de R$ 78,3 milhões, foi menor que os R$ 220,4 milhões do trimestre anterior, mas devido ainda ao impacto de gastos de comercialização da Oi e por força de provisões para fazer frente a custos trabalhistas resultantes de demissões, mas a redução da folha tende a se reverter em benefício no terceiro trimestre. Fora isso, a dívida líquida caiu para R$ 7,36 bilhões (22,7% em um ano e 12,3% só no trimestre). A Oi, que suga seus recursos hoje, já tem 6,5 milhões de usuários. Juntando as operações fixa e móvel, a Telemar fica com um dos mais robustos fluxos de caixa do País. É a única operadora de telefonia fixa apta a reduzir os preços dos acessos a celulares (da Oi), podendo assim aumentar consideravelmente o tráfego fixo-celular.

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