A Federação Interestadual de Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações, Fittel, anunciou esta semana que concluiu a negociação com a GVT e a Seicom, empresa prestadora de serviços de instalação e manutenção de telefones para a GVT, para que esta última incorpore ao seu quadro os empregados da terceirizada no Distrito Federal e em Goiás. De acordo com José Zunga, presidente da Fittel, a experiência piloto atingirá todos os 243 empregados da Seicom na região que serão transferidos para a GVT em primeiro de julho próximo. Zunga lembra que a experiência vai ao encontro do desejo da categoria representada pela Fittel, que sofre com o processo de terceirização, mesmo antes da privatização do Sistema Telebrás. A idéia de contratar diretamente os empregados da Seicom ganhou fôlego após o fracasso das negociações entre a GVT e a prestadora de serviço, para a renovação do contrato de prestação de serviços encerrado em dezembro passado. A contratação pela GVT dará mais garantia aos trabalhadores, além de assistência médica de melhor qualidade e vale-refeição de valor um pouco mais alto. Os salários serão mantidos, mas a carga horária será reduzida de 44 para 40 horas semanais. O acordo para a manutenção das condições de contrato valem até primeiro de setembro na data base para o reajuste dos salários dos empregados da GVT. Na avaliação de Zunga, como empresa que disputa o mercado de telecomunicações na região II do PGO, a GVT terá mais que 243 novos técnicos em instalação e manutenção, mas 243 novos vendedores de serviços: "o negócio é bom para todos, e pela primeira vez estamos recuperando o terreno perdido para a terceirização", comemora Zunga.
Terceirização
