Nokia admite que é preciso copiar a concorrência

O vice-presidente sênior de imaging da Nokia, Juha Putkiranta, admitiu nesta segunda-feira, em Helsinki, que ?às vezes é preciso copiar a concorrência?. O executivo referia-se à guinada da Nokia em relação aos lançamentos de modelos clamshell, de telefones com flip. É a primeira vez que a empresa cria aparelhos nesse formato. O motivo, segundo Putkiranta, se deve sobretudo à concorrência de fornecedores como Motorola, Samsung e SonyEricsson, que têm modelos desse tipo. Não há previsão da chegada desses aparelhos ao mercado brasileiro. Entre outras funcionalidades, grande parte dos terminais tem o recurso push-to-talk. Também está sendo lançado um aparelho wCDMA. Segundo a Nokia, até o final deste ano, cerca de 60 operadoras em todo o mundo estarão operando redes 3G.
A Nokia também lançou uma série de aparelhos para os mercados considerados chave: do corporativo ao usuário de menor poder aquisitivo. Conforme projeções divulgadas pela empresa, espera-se que sejam vendidos 600 milhões de aparelhos este ano, dos quais 20 milhões serão do tipo smartphone e 200 milhões terão câmeras embutidas. A estimativa é do vice-presidente executivo Matti Alahuhta, que projeta, ainda, um mercado mundial de cerca de ? 35 bilhões para o segmento de infra-estrutura de rede, volume idêntico ao do ano passado e inferior aos ? 42 bilhões em 2002. Alahuhta disse que a indústria móvel registra crescimento saudável e que a evolução do mercado de smartphones e de aparelhos com câmeras embutidas tem sido bastante rápida, com a possibilidade de as operadoras desenvolverem novos serviços de valor adicionado aos portfolios.

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