Segundo fontes do mercado, a Embratel está prestes a concluir negociações de sua clearinghouse com a empresa norte-americana VeriSign. A operadora apenas admite continuar em negociações para venda da empresa, sem negar ou confirmar o nome da provável compradora. Caso seja concretizada a venda, a Embratel finalmente vai sair do segmento de prestação de serviços de clearing (encontro de contas entre operadoras), um negócio herdado dos tempos em que fazia parte do sistema Telebrás. A Embratel no momento realiza acertos para interconectar dados de tráfego das operadoras celulares que atende com a Cleartech, após longas discussões para a quebra do monopólio da operadora nesta área.
A expectativa no mercado é de que a venda da clearinghouse da Embratel seja feita com o compromisso de que a carrier permaneça como cliente da nova proprietária por alguns anos. Isso porque sua carteira de clientes tende a se esvaziar a partir do momento em que as atuais operadoras celulares migrarem para o SMP e poderem oferecer serviços de longa distância com a rede de suas coligadas em todo o País, como será o caso da Vivo, com o 15 da Telefônica, ou como já ocorre com a Oi em relação ao 31, da Telemar. A maior parte das operações de roaming, então, será feita dentro das próprias redes das operadoras, sem a necessidade de compensação das contas por uma terceira empresa.
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