Receita do Grupo TIM cresce 3,2% em 2023, para 16,3 bi de euros

Foto: Pixabay

As receitas totais do Grupo TIM na Itália registraram avanço de 3,2% em 2023 na comparação com o ano anterior, alcançando 16,3 bilhões de euros, segundo dados preliminares do Conselho de Administração da empresa divulgados à imprensa nesta quarta-feira, 14.

O resultado foi influenciado fortemente pela boa performance da operação brasileira, que apurou alta de 11,3% no ano, para 4,4 bilhões de euros. Por outro lado, divisão local da tele cresceu 0,5%, a 11,9 bilhões de euros. Hoje, a TIM Itália tem um peso de 73,2% nas receitas, enquanto a TIM Brasil ocupa 27,1%.

Apenas no quarto trimestre, as receitas com serviços do conglomerado fecharam com alta de 3%, chegando a 4 bilhões de euros. No período, as receitas com serviços da TIM Brasil tiveram aumento de 8,2%, enquanto os negócios domésticos fecharam com expansão de 1,2%, recuperando o crescimento após 22 trimestres, observou a tele. 

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Ebitda

Da mesma forma, os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) mantiveram a tendência de alta, crescendo 6,8% no ano, para 5,7 bilhões de euros no ano. Na divisão italiana, o Ebitda foi de 3,5 bilhões de euros, alta de 1,6%, enquanto na brasileira o indicador fechou em 2,1 bilhões de euros, aumento de 16,4%.

Já no quarto trimestre, o Ebitda do grupo também registrou aumento de 6,8%, para 1,6 bilhões. O resultado foi puxado pela alta da TIM Brasil (9,5% na base anual) e os negócios domésticos (5,5%), que mantiveram a tendência de crescimento pelo terceiro trimestre consecutivo nos três meses encerrados em dezembro.

Já os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização incluindo os pagamentos com arrendamentos (Ebitda-AL) avançaram 9,4% no quarto trimestre, para 1,3 bilhões de euros na base de comparação anual. A operação italiana cresceu 5,3%, enquanto a brasileira, 18,2%.

"Durante o trimestre, as ações de contenção de custos para aumentar a eficiência estrutural da TIM no âmbito doméstico continuaram, atingindo 106% da meta incremental de 800 milhões de euros no final de 2023. A redução acumulada em 2022-2023 foi de aproximadamente 1,1 bilhão de euros", afirmou a TIM.

Investimentos

Por sua vez, o Capex da operadora encerrou 2023 em 3,9 bilhões de euros, sendo 3,1 bilhões relativos a investimentos nos negócios domésticos e 834 milhões à TIM Brasil. 

O fluxo de caixa livre de patrimônio após arrendamento nos 12 meses foi "essencialmente neutro", ao passo que o fluxo de caixa livre de patrimônio ficou positivo em 800 milhões de euros, em parte graças aos adiantamentos recebidos no âmbito do Plano Nacional de Recuperação e Resiliência (NRRP), segundo a companhia.

Em 31 de dezembro, a dívida financeira líquida após locação da TIM ficou em 20,3 bilhões de euros, crescimento de 300 milhões na comparação com o final de 2022, mas queda de 835 milhões sobre o terceiro trimestre. A dívida financeira líquida ajustada fechou em 25,7 bilhões de euros, alta de 300 milhões ante dezembro de 2022.

"A margem de liquidez foi de aproximadamente 9,2 bilhões de euros (incluindo adiantamentos do NRRP) e cobre as datas de vencimento da dívida até 2025. Para apoiar a sua posição de liquidez, o Grupo concluiu com sucesso várias iniciativas de refinanciamento desde o início do ano, arrecadando 4,1 bilhões de euros", disse a TIM. 

As informações analisadas pelo board são de 31 de dezembro de 2023. O Conselho ainda deverá se reunir para aprovar os resultados financeiros consolidados em 6 de março.

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