Quantidade vs. qualidade é o dilema das app stores

O que é melhor para uma loja de aplicativos: oferecer um portfólio amplo, mas que contém títulos de qualidade duvidosa, ou ter uma oferta enxuta com bons apps? O assunto foi abordado durante painel "App Planet Forum", no Mobile World Congress, em Barcelona, nesta segunda-feira, 14. "Os consumidores estão confusos com a quantidade de aplicativos disponível", disse Lee Epting, diretora de conteúdo e serviços da Vodafone. A operadora optou por criar sua própria loja, a Vodafone 360, na qual faz uma triagem rigorosa dos apps. "Vários títulos vendidos no Android Market não passam em nosso primeiro teste de qualidade", afirma.
Entre as grandes lojas, algumas escolhas estão claras. Enquanto o Android prefere um modelo mais aberto, aceitando quase qualquer título, o Marketplace da Microsoft é um dos mais criteriosos em sua curadoria. A App Store da Apple é um meio termo.
O fundador e CEO da GetJar, loja de aplicativos independente, Ilja Laurs, criticou o rigor da curadoria no mundo móvel. "A primeira versão do Facebook provavelmente não teria sido aprovada dentro dos critérios atuais", disparou. O executivo lembrou que a Internet é, em sua essência, aberta, neutra e sem taxas: "Ninguém é responsável por autorizar quem pode e quem não pode publicar um site. Ninguém decide que você não pode usar Flash. E ninguém fica obrigatoriamente com 30% da sua receita na Internet. No mundo móvel é diferente", disse, usando como exemplos as exigências da App Store, da Apple. Laurs acredita que a entrada de grandes grupos da Internet no mundo móvel pode gradativamente mudar esse modelo.

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