RNP e CPQD buscam startups com foco em 5G e Open RAN

A RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa) e o CPQD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) abriram chamada para startups que desenvolvem aplicações 5G e querem colaborar com o OpenRAN@Brasil – programa com objetivo de acelerar a produção de tecnologias de telecomunicações no País em redes de acesso de rádio abertas.

Segundo as entidades, as selecionadas receberão até R$ 100 mil e terão acesso à plataforma de testes baseada em Open RAN para validar soluções.

"O objetivo desta chamada é disponibilizar uma infraestrutura de pesquisa em 5G e Open RAN para que startups que estejam desenvolvendo seus produtos nessa temática possam validar e testar todas as suas hipóteses. E inclusive poder demonstrar seus produtos aos clientes. O que estamos oferecendo é um grande laboratório num ambiente real e com infraestrutura apropriada para testar as ideias das startups de como criar novos negócios",  disse a diretora de pesquisa, desenvolvimento e inovação da RNP, Iara Machado.

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Confira abaixo o calendário da chamada:

  • Inscrições: de 15 de dezembro de 2023 a 15 de fevereiro de 2024;
  • Edital: disponível 15 de dezembro em https://openranbrasil.org.br/;
  • Webinar tira dúvidas: programado para 22 de janeiro, com acesso neste link.

Detalhes

As startups selecionadas serão contratadas por cinco meses. Nesse período, elas poderão conduzir testes vinculados a propostas de uso da tecnologia 5G dentro do ambiente do programa, além de terem acesso a cursos de capacitação, ferramentas de experimentação – como celulares 5G e óculos de realidade aumentada, entre outros – e acompanhamento de equipes da RNP e CPQD. Em contrapartida, devem fornecer feedbacks para melhoria e evolução da plataforma.

De acordo com as entidades, inicialmente serão disponibilizados dois espaços de experimentação: um localizado na RNP, no Rio de Janeiro, e outro no CPQD, em Campinas.

Além disso, as startups interessadas em participar devem indicar vertente de atuação com uso de 5G, que pode ser em educação, telecomunicações, saúde, entretenimento, agricultura, entre outras áreas. Já o processo seletivo ocorrerá em duas etapas. Na primeira, será avaliado se a participante atende aos requisitos exigidos elencados no edital (como ser sediada no Brasil e ter situação fiscal regular, por exemplo) e a proposta submetida. Já a segunda etapa prevê entrevista com os responsáveis pela proposta e pela startup.

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