A estratégia de transformar elementos das redes IP em componentes virtuais, gerenciados via software, não é exclusiva da Alcatel-Lucent, mas para a ALU essa é uma estratégia prioritária. Segundo Basil Alwan, presidente da área de IP routing e transporte da empresa, hoje 85% das pesquisas da companhia estão focadas em software para realizar essas tarefas. Este ano a Alcatel-Lucent começou a entregar uma parte do portfólio NFV (Network Function Virtualization). Basicamente, estão disponíveis para os operadores algumas plataformas de roteamento virtuais. Já há testes para a virtualização de plataformas de borda (EDGE), tradução de endereços e aplication assurance, e em 2015 a proposta da empresa é entregar soluções virtualizadas para gateways de redes broadband, wireless LAN e segurança de rede. "Existe hoje uma quantidade de processamentos paralelos, gerenciamento de memórias e um monte de processos que não são eficientes e que podem ser otimizados com a virtualização da rede. É o que chamamos de Network Function Optimization", diz Alwan. Basicamente, é a substituição de funções desempenhadas por itens específicos de hardware, que passam a ser exercidas por softwares específicos.
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