Eugênio Staub deixa a gestão da Gradiente

Com dificuldades em exportar produtos e tendo como concorrentes grandes multinacionais como Philips, LG e Sony, a Gradiente passará por uma reestruturação e fará mudanças na gestão para tentar superar a crise. A empresa pretende migrar suas ações negociadas em bolsa para o Novo Mercado, destinado a companhias que atendam a requisitos mínimos e aceitem regras de governança corporativa diferenciadas. Para isso, Eugênio Staub deixará, após 37 anos, a gestão da empresa, dedicando-se exclusivamente à presidência do conselho de administração da Gradiente. Desta forma, não acumularia funções na companhia e serviria de exemplo para uma das diretrizes que deve ser adotada na nova gestão: a idade limite de 65 anos para a aposentadoria.
A empresa já anunciou a contratação do executivo Nelson Bastos para o cargo de CEO, a partir de 1º de outubro. Bastos foi um dos fundadores da Gradiente, onde trabalhou de 1964 a 1980. A empresa anunciou também a contratação da Integra Associados, especializada em reestruturação empresarial relacionada a finanças e gestão corporativa.
A expectativa é que até 2012 esteja completa a transição da empresa para o modelo de corporação, com regras de sucessão definidas e governança nos níveis requeridos pelo Novo Mercado.

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A reestruturação da empresa já está em curso há um ano. Neste período, a empresa vendeu ativos como a marca Philco, por R$ 22 milhões (fora adquirida do grupo Itaúsa por R$ 60 milhões dois anos antes), e uma das duas fábricas ociosas em Manaus para a Moto Honda da Amazônia, processo que está em fase de finalização.
Entre os planos da Gradiente estão a fabricação de equipamentos para TV digital, o lançamento de novas tecnologias em áudio, displays, aparelhos portáteis, de comunicação móvel e convergência digital.

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