Ações da BrT mantêm tendência de alta

As ações da Brasil Telecom (BrT) mantiveram a tendência de alta, registrada desde a notícia da destituição do gestor do fundo CVC/Opportunity Equity Partners LP (CVC LP), que controlava as empresas BrT, Telemig e Amazônia Celular. Nesta quarta-feira, 13, as ações ordinárias da operadora (BRTO3) subiram 1,30% e fecharam a R$ 15,49. As preferenciais (BRTO4) também apresentaram elevação, de 1,75%, e fecharam a R$ 11,60. As ações da holding tiveram pouca variação, com alta nas ações ordinárias (BRTP3), de 0,36%, a R$ 27,50, e queda nas preferenciais (BRTP4), de 0,63%, que fecharam a R$ 17,29. As ações da Telemig também apresentaram comportamento semelhante ao da holding da BrT. As ordinárias (TMCP3) caíram 0,21% e fecharam cotadas a R$ 9,43, enquanto as preferenciais registraram alta de 3,01% e fecharam a R$ 4,10. No pregão desta quarta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 0,53%.

NYSE

Na bolsa de Nova York, as ações da holding da BrT (BRP) fecharam em queda de 0,48%, cotadas a US$ 33,43. Mas, as ações da operadora (BTM) fecharam em alta de 0,45%, a US$ 13,70, assim como as da Telemig (TMB), com alta de 1,15%, a US$ 31,90.

?É um movimento natural porque, com a aprovação de destituição do gestor pela Anatel, significa o fim do conflito societário. O mercado começa a precificar novamente?, afirma a analista do BES Securities, Luciana Leocadia. A analista diz que a volatilidade gerada pelas notícias da destituição do gestor do fundo provocou uma supervalorização das ações da BrT que, agora, começam a voltar aos patamares normais.
Segundo Luciana, ainda que o processo tenha um longo caminho pela frente, o importante é a sinalização emitida. ?O fato (de a Anatel ter destituído o Opportunity) é importante sim, mas o mercado trabalha com expectativas?, reforça a analista. O mais importante, diz, é que o risco do conflito societário foi bem reduzido e o ?pivô? de todo o conflito será afastado. Por isso, diz Luciana, é natural que o mercado reaja bem a essas notícias.