Fundos rejeitam proposta da BrT para consórcio de celulares

Após analisarem os detalhes da proposta de formação de um consórcio em telefonia móvel entre as operadoras Telemig Celular, Amazônia Celular e Brasil Telecom (BrT), os fundos de pensão Previ, Petros e Telos se posicionaram contrários à idéia. Eles são sócios, junto com o Opportunity, nas três operadoras.
A discordância se deu no âmbito da Telemig Celular e da Amazônia Celular, cujo conselho de administração da holding, Telpart, iria discutir o assunto em uma reunião nesta sexta, 14. O tema foi retirado de pauta devido ao posicionamento dos fundos.
O que mais desagradou as fundações é a concentração de poderes em torno da BrT, que seria a líder do consórcio. ?A BrT iria controlar a Telemig e a Amazônia Celular sem comprá-las?, criticou uma fonte ligada aos fundos de pensão. De acordo com a mesma fonte, a formação do consórcio dificultaria a venda das operadoras celulares para terceiros no futuro. ?Ficaríamos amarrados à BrT?, explica.

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Na proposta apresentada pela operadora fixa, a BrT teria 50% do consórcio; Telemig Celular, 35%; e Amazônia Celular, 15%. A duração seria de 20 anos, tempo considerado longo pelas fundações.

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