A Telefônica/Vivo está aumentando a sua cobertura de terceira geração em aproximadamente 40 municípios isolados no Norte e no Nordeste. O grande desafio de levar o 3G a essas regiões é o backhaul, que neste caso, será implantando via satélite com o incentivo do Regime Especial de Tributação da Banda Larga (REPNBL).
Ao todo, o projeto compreende recursos da ordem de R$ 30 milhões, sendo que na última segunda, 8, foram aprovados R$ 14,4 milhões. Este noticiário informou incorretamente que se tratava de banda larga via satélite, possivelmente através da parceira com a ViaSat Brasil. Na verdade, o satélite será usado como backhaul.
Basicamente, a Telefônica/Vivo está colocando os gateways nas capitais dos estados e levando as antenas em banda C às cidades atendidas. Assim, o sinal captado pelas ERBS sobe no satélite e desce nos gateways onde se conecta à rede terrestre da operadora. Os estados contemplados são: Pará, Amazonas, Maranhão, Pernambuco, Ceará e Roraima.
Um fonte da operadora, explica que o incentivo do REPNBL permitiu à empresa levar o 3G onde não tinha obrigação de levar agora.
A Telefônica/Vivo, embora não seja a operadora com maior número de projetos, é dona do projeto de maior valor submetido ao programa – R$ 1,6 bilhão para rede de acesso óptico (FTTH) em São Paulo.