As redes HSPA (3G) continuarão em ascensão em todo o mundo mesmo após a implantação do LTE, tecnologia utilizada para a quarta geração da telefonia móvel (4G).
Ao menos esta é a previsão da 4G Américas, associação que reúne 18 empresas entre operadoras e fornecedores de equipamentos para telecomunicações nas Américas do Norte e do Sul. “Há uma clara tendência de o 3G ser uma tecnologia com maior penetração, atendendo àqueles que precisam de conexão. Já o 4G será mais utilizado por quem precisa de altas velocidades e uso em aplicações como vídeos”, explica Erasmo Rojas, diretor para a América Latina da 4G Américas.
Para exemplificar sua tese, Rojas menciona dados de um levantamento da Informa Telecom, no qual a consultoria prevê 4,9 bilhões de conexões em HSPA em 2016 e 609 milhões de acessos ao LTE no mesmo período. “A tendência é que o 3G ainda tenha uma vida longa, inclusive no Brasil”.
Implantação
Em entrevista a este noticiário, Erasmo Rojas afirmou que enxerga o Brasil como uma força capaz de catapultar o LTE na faixa de 2,5 GHz, tanto que países vizinhos como Chile e Colômbia pretendem licenciar esta faixa de espectro para uso na tecnologia. “Realmente, hoje a maior parte dos dispositivos são feitos para funcionar na frequência dos Estados Unidos (700 MHz), mas com outros países adotando LTE em 2,5 GHz, a tendência é de que apareçam mais aparelhos prontos para esta faixa”.