A Vivo tem como meta concluir até o fim do ano seu projeto de backbone nacional com 22,8 mil km de extensão, dos quais 34% são próprios e o restante virá de acordos de troca de capacidade com outras operadoras (principalmente TIM, GVT, Claro e Embratel). Os dois maiores trechos em construção pela empresa no momento são Brasília-Belém e Belém-Fortaleza. Originalmente, o backbone nacional deveria estar pronto no começo deste ano, mas há nove meses a Vivo esbarra na dificuldade de conseguir licenças para as obras junto a órgãos do governo, como Denit, Ibama e até a Funai, já que parte da rede passará por reservas indígenas. Se as licenças não forem obtidas dentro de 30 dias, a conclusão desses trechos ficará para 2012, afirma o diretor de planejamento e tecnologia de rede da Vivo, Leonardo Capdeville. Como parte do backbone nacional a operadora está implementando junto com a TIM pares de fibra conectando Vitória a Salvador. Há também um trecho em construção entre Goiânia e Cuiabá em parceria com Claro, Embratel, GVT e TIM.
Capdeville defende que toda grande obra nacional deveria levar em conta não apenas seus impactos ambientais, mas também a instalação de equipamentos de telecomunicações. Isso valeria para rodovias, ferrovias, estádios de futebol ou qualquer construção que atraia uma grande concentração de pessoas. "Telecomunicações deixou de ser um desejo e se tornou uma necessidade das pessoas", afirmou. Vale lembrar que o Ministério das Comunicações estuda baixar uma portaria exigindo que qualquer nova construção de rodovia ou ferrovia nacional inclua dutos para passagem de fibras ópticas, conforme divulgou este noticiário duas semanas atrás. Capdeville participou nesta terça-feira, 12, do seminário "LTE Latin America", realizado no Rio de Janeiro.
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