A liberação da TIM, a partir da aprovação da saída do controle da Telecom Italia da Brasil pela Anatel, deverá vir acompanhada pela migração das redes TDMA da empresa no País: TIM Sul, TIM Nordeste e Maxitel. Pelo plano original da empresa revelado a fornecedores, tão logo fosse dada a partida da rede GSM da empresa, sob as licenças de SMP, seriam iniciadas as obras para o overlay nas operações já instaladas a fim de garantir uma cobertura nacional na tecnologia européia o mais brevemente possível. Como a autorização para início das operações foi atrasada, a TIM paralisou seus investimentos à espera do desenrolar do impasse na Anatel. Também é esperada a retomada da cotação de preços para a instalação de uma plataforma de GPRS na nova rede, igualmente interrompida com o atraso na autorização.
O overlay de GSM vai demandar a contratação de novos equipamentos de transmissão e comutação sobre a rede hoje ocupada pelo TDMA. A empresa deve aproveitar boa parte da infra-estrutura de estações radiobase já instalada, mas também terá de construir novos sites, uma vez que o planejamento de cobertura do GSM é diferente do usado para o TDMA.
Em fevereiro último, Marco De Benedetti, CEO mundial da TIM, estimou um investimento de 458 milhões de euros na migração. O processo seria gradativo e a velocidade de instalação dos novos equipamentos iria variar de operadora para operadora. E o GPRS deverá ser adotado apenas em algumas capitais.
SMP