Para Globo, cotas de programação são ruins, mas serão aceitas em nome de uma nova legislação

Durante a palestra de abertura do Congresso ABTA 2010, que acontece esta semana em São paulo, Roberto Irineu Marinho, presidente das organizações Globo, fez duras críticas à política de cotas prevista no PLC 116/2010 (antigo PL 29/2007, que cria novas regras para o setor de TV paga), mas indicou que, em nome da aprovação da proposta, o grupo não buscará alterações no projeto.
Roberto Irineu Marinho ressaltou que as cotas não serão eficientes em proteger a cultura nacional, mas o próprio cenário competitivo. "De todo modo, entendemos que outros vejam as cotas como uma necessidade. Por princípio, discordamos delas por não privilegiar a qualidade, mas acreditamos que a busca pelo consenso é importante no momento que vivemos", disse.
Por fim, Marinho afirmou que, se a nova legislação vingar, "e tudo indica que isso acontecerá", os prognósticos para o setor são positivos. "Acreditamos que o número dos domicílios com TV por assinatura pode mais do que dobrar nos próximos cinco anos. Se em 2009, havia 7,5 milhões de assinantes, acreditamos que em 2015 esse número pode chegar a mais de 15 milhões", disse.

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O otimismo neste novo cenário fica evidente quando o empresário aponta os investimentos feitos na programadora da Globo. "Nos últimos cinco anos, investimos cerca de R$ 250 milhões na Globosat. Somente neste ano de 2010, estamos investindo mais R$ 100 milhões".

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