Leilão de 2,3 GHz na Índia arrecada US$ 5,8 bi

Após 16 dias e mais de 117 propostas realizadas, o leilão de licenças em 2,3 GHz na Índia foi finalmente concluído, resultando em uma arrecadação de US$ 5,8 bilhões. A frequência será usada para serviços de banda larga móvel e promete uma disputa entre os padrões WiMAX e TD-LTE (versão que está em desenvolvimento na China), aponta o site Rethink Wireless (www.rethink-wireless.com).
Fora as duas operadoras estatais que já tinham direito a parte do espectro (BSNL e MTNL), 11 grupos participaram do leilão. A grande vencedora foi a Infotel Broadband Services, única a ganhar licenças para o país inteiro. Ela deve instalar uma rede WiMAX. A maioria das operadoras privadas de telefonia celular não teve fôlego financeiro para ganhar muitas licença. As empresas haviam participado poucas semanas antes no leilão de 3G do país. Assim, a maior parte das licenças em 2,3 GHz foi arrebatada por grupos que irão montar redes WiMAX, com a exceção do consórcio liderado pela Qualcomm, que pretende utilizar TD-LTE. A Qualcomm ganhou quatro licenças, incluindo duas das mais importantes cidades da Índia: Delhi e Mumbai. Na análise de Rethink Wireless, a conquista dessas licenças pela Qualcomm será importante para dar credibilidade ao padrão TD-LTE fora da China. Entretanto, essa tecnologia está atrás do WiMAX em termos de desenvolvimento e ainda aguarda a homologação de equipamentos na frequência de 2,3 GHz.

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