Decisão contra Vésper deve enterrar CDMA na BrT

Na visão de fornecedores ouvidos por TELETIME News, tanto de equipamentos GSM quanto CDMA, após o veto do conselho diretor da Anatel à operação de telefonia móvel em 1,9 GHz, tornou-se mais distante do que nunca a possibilidade de a Brasil Telecom (BrT) optar pelo CDMA para operar suas novas licenças de SMP e aplicar o overlay da Telemig e Amazônia Celular. A tendência em favor do GSM, que já vinha forte mesmo antes de a polêmica em torno do assunto ganhar força, é atestada por executivos do mercado que garantem que a falta de uma definição entre as duas tecnologias por parte da operadora sempre foi, antes de tudo, movida pelo interesse de ter maior poder de barganha.
Segundo uma das fontes que participou da tomada de preços, poucos fornecedores têm cacife para bancar as exigências da BrT. A empresa quer um financiamento de 120% sobre o total a ser investido para início da operação, ou seja, o financiamento dos ativos mais o equivalente a 20% deste total em custeio de fluxo de caixa, com um período de carência de três anos para início do pagamento. O contrato deverá cobrir desde os equipamentos das redes até os terminais, passando pelo projeto e aquisição de sites. A BrT pretende investir cerca de US$ 350 milhões em sua operação móvel.

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