Uma das grandes apostas da Roku para popularizar ainda mais sua plataforma no Brasil é a parceria com os Internet Service Providers, contou a este noticiário Luis Bianchi, diretor de marketing para América Latina da Roku, em evento com jornalistas nesta quinta, 10. De acordo com ele, uma equipe de vendas está em contato diário com os ISPs para oferecer o modelo de dispositivo OTT da Roku no Brasil, o Roku Express.
Além disso, a empresa, que completou dois anos de operação no país em janeiro, busca ampliar o número de fabricantes de televisores parceiros. Hoje, a plataforma Roku está em modelos específicos de quatro marcas no Brasil: AOC, Semp, Philco e TCL. Segundo Bianchi, o formato de parceria se diferencia do praticado por outros sistemas operacionais com os fabricantes de smart TVs. A principal diferença está no hardware, que é feito de acordo com especificações da Roku.
No Brasil, como a plataforma estreou poucos meses antes da pandemia, mais de 90% das vendas do Roku Express até o momento foram através de comércio eletrônico, o que não significa uma limitação no crescimento. Globalmente, no período da pandemia, conta Bianchi, a base de usuários ativos da plataforma praticamente dobrou, chegando a 60 milhões de contas.
Bianchi comentou ainda sobre a estratégia de marketing para popularizar a plataforma no país. A principal ação foi o patrocínio da camisa do São Paulo Futebol Clube. A este noticiário, explicou que a marca começa a se tornar mais conhecida do consumidor, que passa a ter alguma familiaridade na hora de adquirir um equipamento.
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Para usar os equipamentos e baixar aplicativos na loja de canais da Roku não é necessário inserir um cartão de crédito na plataforma. É possível acessar qualquer aplicativo com uma assinatura feita fora da plataforma. Aqueles que cadastraram um cartão e fazem as assinaturas dos serviços de streaming através da loja da Roku, no entanto, conseguem administrar todas as suas assinaturas em um só local, inclusive cancelando e retomando assinaturas pelo controle remoto.
Para o diretor de marketing da Roku, este é um modelo que tem grande apelo no mercado brasileiro, uma vez que, de acordo com ele, muitos consumidores fazem uma migração constante entre serviços, de acordo com as estreias de interesse. Trocar um serviço por outro, explica, fica muito mais fácil quando a cobrança está centralizada.
Combate à pirataria
Bianchi conta que há um monitoramento constante nos canais da plataforma para identificar aplicativos que ofereçam serviços piratas de conteúdo. Segundo ele, os apps irregulares são removidos da plataforma se não prestarem serviços legítimos. "Temos grandes parceiros de conteúdo e temos que protegê-los. Não podemos deixá-los lado a lado com serviços irregulares na loja", completa