"Banda ultra larga" traz desafios para a indústria

No futuro certamente as conexões residenciais de banda larga passarão facilmente dos 20 Mbps. Com isso, surgem novos serviços e os provedores de acesso precisarão encontrar novas formas de remunerar essa infra-estrutura. ?O maior desafio será fazer dinheiro com acesso, além do acesso?, resume Rodrigo Uchôa, diretor de desenvolvimento de novos negócios da Cisco, que participou de um painel no Congresso da ABTA 2007, nesta quinta-feira, 9, em São Paulo.
O executivo se refere à arquitetura atual da internet, através da qual alguns players que não investem em infra-estrutura são os que estão provendo e lucrando com os serviços que requerem mais banda, como é o caso do Google, Skype, Yahoo etc, chamados por Uchôa de ?over the top?. A Cisco está trabalhando para que a rede não seja agnóstica ao tipo de aplicação. Ou seja, a operadora poderá controlar o conteúdo e estabelecer políticas de uso e não apenas servir como um cano de passagem. ?Defendo que o órgão regulador deve permitir que quem trabalhou para a festa, participe dela?, diz ele em referência à discussão acerca de neutralidade de rede que toma corpo mundialmente.

Aplicações

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De acordo com Uchôa, a "banda ultra larga", vai mudar a maneira como hoje nós lidamos com a tecnologia. Isso porque as velocidades poderão chegar a 100 Mbps, o que possibilita serviços como o da telepresença, no qual cria-se um ambiente virtual que replica em qualquer lugar do mundo uma sala de reunião, por exemplo. Além disso, cada vez mais dispositivos poderão compartilhar o mesmo acesso e transferir em minutos um arquivo de 20 Gbps. ?A evolução do Joost (TV pela internet que usa conteúdo dos usuários) vai criar um novo modelo de TV?, diz ele.

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