Baseado no ranking da plataforma de medição de velocidade Speedtest, da Ookla, a conexão de Internet fixa ficou mais rápida no Brasil em abril na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em comunicado nesta quarta-feira, 9, a companhia atribuiu a melhoria de 69,2% aos investimentos em fibra até a residência (FTTH), o que fez o País subir de 56º para 49º no Speedtest Global Index.
No recorte regional do índice, considerando dados do primeiro trimestre deste ano, o Brasil ficou em segundo lugar na América Latina, apresentando velocidade mediana (ou seja, o número central do conjunto de dados) de download de 50,64 Mbps e de upload de 26,37 Mbps. O País ficou atrás apenas do Chile, que apresentou médias significativamente maiores: 93,92 Mbps de download e 30,72 Mbps de upload. A banda larga fixa chilena é a 15º no ranking global.
O México vem em seguida, com velocidade mediana de 28,48 Mbps e 7,57 Mbps, respectivamente download e upload. Já a Argentina apresenta 28,1 Mbps e 6,29 Mbps.
Vale notar que o ranking atualizado, já com dados de abril, considera a velocidade média. Por esse prisma, a média global é de 102.12 Mbps de download e 54 Mbps de upload. O ranking ainda exibe a latência global, que é de 20 ms. No caso brasileiro, as médias de download e upload são, respectivamente, de 90.30 Mbps e 51.74 Mbps.
Também importante lembrar que, segundo informado no Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações (PERT) da Anatel em abril, o Brasil obteve velocidade média de banda larga fixa de 76,6 Mbps ao final de 2020. A coleta de informações, contudo, foi diferente: os dados foram enviados pelas próprias operadoras, enquanto o Speedtest angaria testes de conexão feitos pelos usuários.
Grupos e regiões
A Ookla também mediu as medianas por grupos. Segundo o Speedtest, a Vivo ficou em primeiro nos três meses iniciais de 2021, com 68,25 Mbps de download e 52,72 Mbps de upload. Já a Claro, apesar de ter ficado em segundo lugar com velocidade mediana de download de 60,54 Mbps, ficou em último no upload, com 10,72 Mbps, fruto da natureza da tecnologia do cabo (HFC). A Oi aparece em terceiro, com 55,13 Mbps de download e 43,43 Mbps de upload. Apesar de serem a maior parte das conexões fixas no País, a empresa não informou dados do grupo de prestadoras de pequeno porte (PPPs).
Em termos regionais, o Distrito Federal ficou em primeiro lugar, com mediana de 75,71 Mbps no primeiro trimestre. Roraima apresentou segundo lugar, com 60,72 Mbps, e São Paulo em terceiro, com 57,48 Mbps. Em upload, Roraima ficou com ligeira vantagem em primeiro (43,43 Mbps), seguido de Amapá (42,34 Mbps) e Piauí (39,24 Mbps).
O estudo também apresenta resultados com mais granularidade por capitais, destacando Brasília novamente em primeiro lugar com taxas de 75,72 Mbps. São Paulo aparece em segundo, com 60,41 Mbps, seguida de Fortaleza, com 56,83 Mbps.
Novamente, a Vivo apresentou maiores velocidades medianas, com 79,22 Mbps no Rio de Janeiro e 90,08 Mbps em São Paulo. O Speedtest destaca a TIM Live em Salvador, com 91,41 Mbps; e a Oi em Brasília, com 89,36 Mbps. Em Fortaleza, houve empate técnico entre Oi (94,43 Mbps) e Brisanet (93,45 Mbps).
Contratei o OI FIBRA logo que chegou na minha área. Logo no começo o serviço era perfeito apesar de nunca estar com a velocidade combinada em contrato.
De um mês para cá virou um pesadelo. A Internet cai a toda hora, o link da televisão demora um tempão para mostrar a imagem. Virou uma carroça de filme de faroeste. Um vexame. Terei que procurar outra operadora porque não tem condições de ficar pagando por um serviço onde precisamos de agilidade pois nós trabalhamos em casa. Foi exatamente o que fiz com a Net.