Empresa que vai adquirir a maior parte dos ativos móveis da Oi após a aprovação do negócio no Cade, a TIM avalia que a operação firmada ao lado de Claro e Vivo deve permitir um "equilíbrio de infraestrutura" entre as três concorrentes.
A operadora comemorou o sinal verde em fato relevante na noite desta quarta-feira, 9. "Uma vez ocorrida, [a operação] trará benefícios amplos, mantendo alto grau de rivalidade setorial e garantindo os investimentos necessários para o desenvolvimento das telecomunicações brasileiras e o avanço digital do País", afirmou a atual terceira colocada do mercado móvel.
A operadora notou que a aprovação prevê "um conjunto de condicionantes, em sua maioria comportamentais". Os remédios de caráter "modular" visam a redução de barreiras para entrantes no segmento móvel e prestadoras de pequeno porte. Porém, segundo a TIM, não afetam o objetivo da empresa de diminuir a disparidade espectral frente às principais concorrentes.
"A companhia entende que foi atingido um equilíbrio entre criação de valor e mitigação das preocupações concorrenciais para o setor que o Acordo em Controle de Concentração (ACC) endereça", defendeu a operadora. Entre as medidas solicitadas pelo Cade estão a venda de quase metade das estações radiobase (ERBs) adquiridas da Oi.
Acionistas
A TIM ainda pontuou que a efetiva conclusão da transação ainda depende do cumprimento de determinadas etapas previstas no contrato de compra e venda firmado em janeiro de 2021 pelo quarteto de teles.
Superada tal etapa, alguns benefícios foram projetados para a companhia e acionistas – como a geração de receitas incrementais e "eficiências" em virtude de sinergias operacionais. Já para clientes atuais e os que serão recebidos da Oi, foi prometida significativa melhoria na experiência de uso e qualidade do serviço prestado.
Oi: Invista na fibra, ganhe mais mercado, lucrem os acionistas.
TIM: Agora vai ganhar mais clientes para tentar retomar o 2° lugar da Claro.
A TIM e a Oi sairao bem beneficiadas da transacao.