Após a aprovação da venda da Oi Móvel para TIM, Claro e Vivo, pelo tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Associação Neo disse que irá examinar atentamente os remédios propostos como condicionantes para a realização da operação e que e irá monitorar de perto a aplicação das medidas.
Segundo o advogado Ademir Pereira Jr., sócio da Advocacia Del Chiaro e representante da Associação Neo junto ao Cade, os votos pela reprovação expõem os riscos da operação para a concorrência apontados pela entidade ao Cade ao longo do processo de tramitação do caso no órgão.
"Ainda que a posição pela reprovação não tenha prevalecido, os votos foram fundamentais para uma reflexão mais ampla sobre esta operação e o papel das instituições. A Neo sempre defendeu a necessidade de remédios muito robustos. Precisamos agora avaliar em detalhes o que foi aprovado para entender se remédios meramente comportamentais e venda de poucos ativos podem contribuir para incrementar a competição", disse o advogado ao TELETIME.
A associação de provedores regionais entrou como terceira interessada no processo da venda da Oi Móvel no Cade no ano passado, ao lado de outras entidades como TelComp e Algar Telecom.
