Fixas dos EUA apostam em banda larga para crescer

O segmento de telefonia fixa local dos Estados Unidos está praticamente jogando a toalha no que diz respeito à capacidade de crescimento horizontal nos negócios tradicionais de voz. Todos os esforços agora se concentram nos serviços de banda larga. Nesta terça-feira, 8, foi a vez da Verizon, a maior operadora daquele país, a anunciar que sua estratégia estará inteiramente voltada para oferecer acesso broadband, em todos os aspectos que envolvem o negócio.
Na operação tradicional, a única coisa a fazer é tentar, a todo custo, evitar o aumento da concorrência. No momento, isso significa evitar que as operadoras de longa distância – em particular a AT&T e a MCI, consigam sustentar, na Justiça, as vantagens tarifárias que a Federal Communications Commission (FCC) criou no uso das redes das companhias de telefonia local (Verizon, BellSouth, Qwest e SBC ) para fornecer o mesmo serviço. Para incentivar a competição, a FCC determinou à responsabilidade estadual exigir das operadoras a obrigatoriedade de unbundling a preços baixos, muito inferiores às tarifas normais cobradas dos seus clientes pelas locais.
Tais vantagens estão suspensas até que a Justiça local decida se podem ou não ser praticadas. A Corte Federal de Apelações do distrito de Colúmbia deu um prazo até a próxima terça-feira, dia 15, para que as incumbents e suas competidoras entrem em um acordo sobre as tarifas.

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Essas questões só pioram a situação da fixas nas bolsas. No ano, a queda do segmento já acumula 5,45% ante retração do Dow Jones de 0,45% e alta da telefonia celular de 21%.

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