Smartphones são 47% da base da Vivo, 28% têm planos de dados

O aumento na penetração de smartphones e webphones tem se refletido em uma maior participação de dados e serviços de valor adicionado (VAS) na receita de serviços móveis da Telefônica/Vivo.

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Dos 78,5 milhões de usuário móveis da operadora, 47% possuem smartphones ou webphones e, destes, 28% têm um plano de dados móveis contratado. Na base pós-paga, grande maioria (71%) dos 76% que possuem smartphones ou webphones contratam planos de dados móveis. Um fator que influencia no aumento da adoção de planos de dados entre os clientes pós-pagos que possuem smartphones é a política da Telefônica/Vivo de conferir subsídios nos aparelhos atrelados aos contratos.

Entre os pré-pagos, dos 45% que têm celulares capazes de acessar à Internet, apenas 23% têm planos de dados. "E nesses 23% estamos contabilizando apenas aqueles clientes que estão usando a Internet de maneira recorrente, que cadastram seu aparelho para ter um plano de dados e têm o serviço debitado de seus créditos a cada 30 dias", esclareceu o diretor-geral da Telefônica/Vivo, Paulo Cesar Teixeira, em conferência com jornalistas nesta quinta, 8. Assim, não estão incluídos na estatística clientes pré que usam eventualmente planos diários ou semanais da operadora. "Há muitos clientes pré-pagos que estão usando seus smartphones com redes Wi-Fi e o que estamos enxergando é uma grande oportunidade de crescer de maneira exponencial por conta da troca muito intensa de smartphones", avalia o executivo.

Impacto

Ao final de março, a receita de R$ 1,89 bilhão de dados e VAS representava 34,7% da receita de serviço móvel, de R$ 5,45 bilhões. Um ano antes, esse percentual era de 29,7%. Teixeira atribuiu o crescimento anual de 20,6% na comparação entre o primeiro trimestre de 2013 e o de 2014 ao aumento de 34,9% do faturamento com Internet móvel, que alcançou R$ 1,1 bilhão. Enquanto isso, no mesmo período, a receita com SMS encolheu 16,4%, para R$ 427,7 milhões.

"O SMS tem um peso ainda importante nas receitas de dados e VAS, mas, naturalmente, como tem acontecido em mercados mais maduros, com o aumento da penetração de smartphones, os clientes passam a consumir dados de outra maneira e deixam de enviar tanto SMS", avalia Teixeira, salientando, entretanto, que a queda é controlada e compensada pelo acesso à Internet e outros serviços de valor adicionado.

VAS

O diretor-geral da Telefônica/Vivo destacou ainda o desempenhos de serviços como o de ringback tones Vivo Tom de Chamada e de mobile learning, que ajudaram a receita de VAS a crescer 50,4% entre janeiro e março, na comparação com igual período de 2013, totalizando R$ 364,4 milhões.

 

 

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