Telefônica/Vivo evita comentar leilão do 4G e vê oportunidades em M2M

O diretor-geral da Telefônica/Vivo, Paulo Cesar Teixeira, evitou tecer qualquer comentário mais aprofundado sobre a licitação da faixa de 700 MHz para o 4G, esperada para acontecer em agosto, tanto em conferência com analistas quanto com a imprensa nesta quinta-feira, 8, por ocasião da divulgação dos resultados financeiros da empresa. O edital entrou em consulta pública há cerca de uma semana.

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"Ainda estamos analisando todos os documentos da licitação. É importante entender tudo, a quantidade de espectro disponível e as obrigações, para se ter uma visão clara. Teremos oportunidade de entregar contribuições até o final do mês", desconversa Teixeira ao ser perguntado por um analista sobre a participação da operadora no leilão. "O processo está no início e preciso analisar com mais tempo", finaliza.

M2M

Teixeira também comentou a regulamentação da desoneração do Fistel para acessos de comunicação entre máquinas (M2M). "Estamos crescendo a passos rápidos (em M2M) e a decisão (do governo) é importante porque há muita oportunidade no Brasil", disse. O executivo lamentou que a desoneração tenha deixado de fora os POS, de cartão de crédito e débito, porque esses têm intervenção humana. "Hoje cerca de 50% dos nossos acessos M2M são POS, mas tem mercados novos, como telemetria e monitoramento de frotas em que poderemos competir com preços bem mais atrativos pagando apenas 20% do que pagávamos antes. Aumenta o potencial de negócio e o governo está ciente de que com a Internet das coisas esses dispositivos vão participar cada vez mais da nossa vida, mas com um baixo consumo de dados", avalia.

O número de conexões M2M cresceu 80% na comparação anual entre trimestres, somando 2,6 milhões de conexões ao final de março de 2014.

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