Telmex recebe nova investida da Calais com tranqüilidade

A investida do consórcio Calais, que fez nova proposta para aquisição da Embratel, aparentemente não abalou a Telmex, cuja proposta foi aceita pela MCI e está em fase de análise pela Corte de Falências de Nova York. Fonte bem situada da operadora mexicana garante que a Telmex recebeu com tranqüilidade a notícia referente à nova proposta e não acredita que seja melhor financeiramente que a sua própria. Além disto, diz que ainda existe uma pendência regulatória referente ao consórcio que até agora não foi resolvida. Para essa fonte, a situação continua inalterada.
Pela nova proposta entregue pela Calais, que é formada pelas três teles locais e a Geodex, a Worldcom aceitaria a oferta de US$ 550 milhões, dos quais US$ 50 milhões serão pagos à vista. O restante só será pago se houver aprovação regulatória das autoridades brasileiras. Caso não haja aprovação regulatória até o dia 9 de julho de 2005, a WorldCom abriria então, novamente, o processo de venda da Embratel. Se nesse processo de venda receber menos do que US$ 360 milhões, a Calais diz que cobre a diferença, desde que algumas condições sejam atendidas nesse período.

Adiamento

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A decisão da Corte de Nova York sobre o assunto foi adiada do dia 13 para 27 próximo. O pedido de nova data para avaliação judicial da proposta foi feito pela própria WorldCom. Fontes de mercado apostam que, ao pedir o adiamento da decisão, a WorldCom esteja, na verdade, apostando que levanta o Chapter 11 antes do dia 27. Se isso acontecer, como, aliás, a própria carta protocolada (pela WorldCom) na Corte de Falências de Nova York revela, a decisão sobre a venda da Embratel poderia ser tomada sem a anuência da Justiça. Há quem aposte, também que a Telmex estaria disposta a "repicar" sua oferta, se for o caso.

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