Embratel descaracteriza serviço da Vésper como móvel

A Vésper está passando por uma revisão de seu posicionamento estratégico. Seu foco passará a ser a telefonia local, sem qualquer alusão à mobilidade. ?A Vésper sempre vendeu seu serviço com 'cara' de celular. Isso foi um erro que causou problemas para os clientes e para a própria empresa?, afirmou Carlos Henrique Moreira, presidente da Embratel, controladora da espelho de telefonia local. A Vésper foi questionada pelas outras operadoras junto à Anatel por estar vendendo um serviço não autorizado (o serviço com mobilidade).
O executivo admitiu que a Vésper enfrenta problemas de venda nas grandes cidades, pois sua cobertura não é boa. ?O cliente compra o aparelho na loja e quando chega em casa descobre que ele não funciona?, reclama.
Outra importante decisão estratégica é a suspensão da expansão do Giro, serviço de acesso em banda larga via 1xEV-DO da Vésper. ?Rede sem fio para banda larga não funciona. Não vamos repetir esse erro?, disse Moreira. A rede atual, concentrada em São Paulo, será mantida.

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Hoje, a Vésper tem entre 400 mil e 500 mil linhas em serviço. A empresa foi vendida para a Embratel no ano passado, antes da concessionária passar a ser controlada pela mexicana Telmex.

Embratel

Moreira não quis falar muito sobre a Embratel. Disse apenas que a telefonia local representa uma grande oportunidade para a operadora, pois hoje 70% da receita de telefonia fixa no Brasil é proveniente de serviços de voz local. Atualmente, a Embratel presta esse serviço apenas para o mercado corporativo, mas a intenção é levá-lo para os clientes residenciais quando a Anatel regulamentar regras para um unbundling que permita sua entrada nesse segmento. O orçamento para 2005 ainda não foi fechado.

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