Rioforte: acordo firmado foi o "possível", diz CEO da Oi

Durante teleconferência sobre o balanço do segundo trimestre, o CEO da Oi, Zeinal Bava, não quis responder a perguntas relativas ao acordo firmado entre Oi e Portugal Telecom para solucionar o problema gerado pela aquisição de papéis da dívida da Rioforte pela empresa europeia às vésperas da fusão com a operadora brasileira. Em vez disso, limitou-se a tecer um comentário sobre o caso: "a administração da Oi agiu rapidamente para adotar as medidas possíveis e necessárias para defender os interesses dos seus acionistas. A proposta disponível depende da aprovação em assembleia da PT SGPS e do conselho da Oi e Telemar Participações, além da autorização da CVM para a permuta e para a opção de compra pela PT. É o acordo que foi possível chegar no processo de negociação, e é o cenário que pode trazer os melhores resultados para a companhia."

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A respeito das mudanças na governança do grupo, tidas como consequência do imbróglio, Bava esclareceu que o novo CEO da Portugal Telecom, Armando Almeida, vai se reportar a ele. E a equipe financeira da Portugal Telecom, liderada pelo brasileiro Marco Schroeder, por sua vez, vai se reportar ao Bayard Gontijo, CFO do grupo. "O objetivo é garantir harmonização das práticas entre PT e Oi", disse. As mudanças foram aprovadas na noite da última terça-feira, 5, pelo conselho de administração da Oi e serão oficializadas nas próximas semanas.

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