Brasil e Argentina garantem crescimento da Telecom Italia

O grupo Telecom Italia (TI) reportou nesta sexta-feira, 6, um lucro operacional (Ebit) de 1,499 bilhão de euros no primeiro trimestre de 2011, um crescimento 6,5% em relação ao mesmo período do ano passado graças ao desempenho, principalmente, das operações no Brasil (TIM e Intelig), que tiveram aumento de 183,1% e encerraram março com lucro operacional de 184 milhões de euros. O lucro operacional também foi impactado pelo aumento da participação da TI de 16,2% para 21,1% no grupo Telecom Argentina, que adicionou 125 milhões de euros ao lucro da holding italiana. E embora a maior parte do lucro operacional da TI venha de seus negócios domésticos, este sofreu uma redução anual de 10,5% no trimestre, encerrando março em 1,222 bilhão de euros.
O mesmo cenário se repete do ponto de vista do faturamento do grupo. A Telecom Italia acumulou um total de 7,073 bilhões de euros em receita de janeiro a março deste ano, um volume 10,3% maior que no mesmo período de 2010. As operações na própria Itália responderam por cerca de 65% desse montante (4,596 bilhões de euros). O grupo, entretanto, vem perdendo assinantes fixos e receitas móveis frente à grande competição no mercado local e à crise financeira mundial, o que causou redução anual 7,6% nessa receita.
O EBITDA do grupo TI cresceu 3,6% nos últimos 12 meses e encerrou o primeiro trimestre do ano em 2,929 bilhões de euros (margem de 21,2%). Do total, 2,236 bilhões de euros oriundos dos negócios domésticos (queda de 10,5% em relação ao mesmo período de 2010); 452 milhões de euros das operações brasileiras (crescimento de 18,6%); e 257 milhões da unidade de negócios da Argentina (não contabilizada em 2010). Tirando a unidade de mídia, que teve EBITDA positivo de 2 milhões de euros, os demais negócios da holding italiana registraram EBITDA negativo que somavam 18 milhões de euros.

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Números
A unidade de negócios domésticos da Telecom Italia encerrou o trimestre com 15,15 milhões de linhas fixas (206 mil a menos que em dezembro de 2010); 31 milhões de linhas móveis (estável em relação ao final de 2010); e 7,2 milhões de acessos banda larga fixos (também estável).
No Brasil, o grupo alcançou 52,8 milhões de usuários móveis (51 milhões em dezembro). Na Argentina, somou 4,1 milhões de linhas fixas (estável em relação ao final de 2010), 1,4 milhão de acessos banda larga fixos (estável) e 18,8 milhões de clientes móveis, que incluem também assinantes do Paraguai (18,2 milhões em dezembro).

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