Caso a Vésper não opere em 1,9 GHz e não possa oferecer roaming CDMA em Minas Gerais e no Nordeste, o que fará a joint venture Telefônica/Portugal Telecom para ter cobertura digital naquelas áreas? A aposta de vários especialistas do mercado de capitais é de que os ibéricos partirão para aquisição de pelo menos a Telemig Celular. O que pode significar o início de uma queda de braço de pesos pesados do setor.
De um lado, estará o grupo Opportunity, que deve continuar insistindo na formação do consórcio entre as suas controladas Brasil Telecom de telefonia fixa e Telemig Celular e Amazônia Celular de telefonia móvel. O consórcio seria a base para uma grande operação móvel que agregaria as licenças da BrT para operar em outras áreas. De outro lado, ficará a norte-americana Qualcomm e a joint venture ibérica.
Provavelmente contra o Opportunity estarão os fundos de pensão, sócios do grupo de Daniel Dantas nas celulares e na BrT, que já rejeitaram a primeira proposta de formação do consórcio.
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