Bolsa deve melhorar desempenho em março

Há bastante consenso entre analistas sobre uma melhora da performance da Bolsa de Valores de São Paulo em março. O que implica dizer que as ações do setor de telecomunicações com maior liquidez (Telemar e Brasil Telecom) poderão recuperar mais rapidamente as perdas registradas em fevereiro.
Para justificar esse otimismo, são apontados fatores como a redução mais firme do risco Brasil, que mesmo com o risco de guerra continua em queda, abaixo dos 1.200 pontos básicos. Há uma percepção mais clara de que o governo está empenhado no controle fiscal e nas reformas da previdência e tributária e que administra com competência a formação de maioria para a sua aprovação no Congresso.
Outro fator é a cotação do dólar que, apesar das oscilações, já não varia mais que 3% para cima ou para baixo, reduzindo a força do impacto do câmbio sobre as dívidas das empresas e sobre os índices de inflação. O que repercute favoravelmente nas empresas de telecomunicações – especialmente as de telefonia móvel, além da Telemar e Embratel.

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Há ainda o fato de que os títulos da dívida soberana estão se valorizando mais rapidamente que as ações na Bovespa. Vale lembrar que de setembro para cá, o C-Bond, o mais negociado, teve alta de 56% contra alta de 13% do Ibovespa. Essa diferença tende a se estreitar. Não é por outra razão que grandes corretoras começam a soltar previsões de valorização de 40% a 50% do índice este ano.
Por fim, os principais concorrentes do Brasil no mercado emergente devem perder espaço no portfólio dos fundos de investimento das economias mais fortes. Rússia e Turquia, em razão do envolvimento maior no conflito do Oriente Médio, México porque, além de ter apresentado valorização acima da média, está sofrendo agora, com mais força, as conseqüências da desaceleração da economia dos Estados Unidos.

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