Alta competitividade afeta margens da Telefónica Móviles na AL

A competição intensa em alguns mercados latino-americanos como Brasil, Argentina e México manterá a margem Ebitda da Telefónica Móviles em baixos níveis, segundo estudo do Pyramid Research. No último trimestre do ano passado, a operadora espanhola obteve margem Ebitda de 11%, principalmente por causa da performance negativa do México e da Argentina. No ano passado, a margem foi de 16%, queda de sete pontos percentuais em relação a 2003.
No Brasil, com a Vivo, a Telefónica Móviles obteve margem superior às de seus concorrentes e chegou a 29% no quarto trimestre e 33% no ano de 2004. Na comparação, a América Móvil (que opera por meio da Claro no País) registrou margem Ebitda negativa de 11% no quarto trimestre e de apenas 0,3% durante todo o ano passado.

Forte crescimento

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De acordo com o Pyramid, a Telefónica registrou um forte crescimento no último trimestre do ano passado e adicionou mais de 4 milhões de assinantes à sua base, dos quais 90% foram do Brasil, México e Argentina. No mesmo período, as receitas subiram de US$ 240 milhões para US$ 1,3 bilhão, antes, porém, dos efeitos da aquisição das dez operações da BellSouth na AL.
Para o instituto, entretanto, a margem Ebitda do primeiro trimestre deste ano deve melhorar na Argentina por conta da integração da operação da BellSouth. No entanto, o México continuará com Ebitda negativo por conta da campanha agressiva de atração de assinantes. Para o Brasil, espera-se que a Telefónica (Vivo) apresente melhores margens, assim como reduza os custos comerciais.
A Telefónica Móviles da América Latina registrou receitas totais de US$ 4,2 bilhões no ano passado e uma base de 41,7 milhões de assinantes. Com a aquisição das operadoras BellSouth, chega a US$ 7,6 bilhões de faturamento e 56,5 milhões de usuários.

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