Analistas ouvidos por TELETIME News estimam que a cesta de tarifas de telefonia fixa aumentará cerca de 20% este ano. O crescimento nos preços do pulso local e das chamadas de longa distância deve ficar abaixo dessa média, enquanto nas assinaturas básicas tende a ficar acima. ?As assinaturas básicas são os itens que as operadoras mais gostam de aumentar, pois representam uma receita garantida todo mês?, explica um analista. Entre as assinaturas básicas, a comercial deve ser a que mais crescerá, na opinião dos entrevistados. A residencial, por sua vez, não aumentará tanto por causa do risco da inadimplência e a assinatura por tronco também não, devido à competição das novas entrantes.
Contrapartidas
Alguns analistas acreditam que as operadoras estão se aproveitando da pressão do Governo por um reajuste menor que o IGP-DI para negociarem contrapartidas, como a flexibilização das metas de qualidade e de universalização nos novos contratos. ?As próprias operadoras já tinham planos de conceder reajustes menores que o IGP-DI, pois caso contrário aumentariam demasiadamente a inadimplência. Portanto, não era necessária a pressão do Governo, a não ser pelo bônus político dessa postura?, explicou um analista.