Oi lucra R$ 1,75 bilhão em 2010. Receita líquida no ano foi de R$ 29,5 bilhões

A receita bruta dos serviços de telefonia móvel da Oi atingiu R$ 11,2 bilhões em 2010, 13% a mais que 2009, ao passo que o faturamento dos serviços de dados cresceu 41%.
A receita média por usuário (ARPU) na telefonia móvel registrou alta de 4,1%, atingindo um valor anual de R$ 22,6, ante R$ 23,5 somente do quarto trimestre.
No acumulado de janeiro a dezembro de 2010, o lucro líquido da Oi foi de R$ 1,75 bilhão, queda de 65,6% em relação a 2009. A receita bruta consolidada atingiu R$ 45,9 bilhões e a receita líquida totalizou R$ 29,5 bilhões. O Ebitda (lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciações e amortizações) consolidado no ano alcançou R$ 10,3 bilhões, alta de 5,4% em relação a 2009. A margem Ebitda foi de 34,9%, contra os 32,6% da margem recorrente de 2009. "Podemos dizer que recentemente passamos por três ciclos na Oi: o primeiro, quando compramos a BrT e crescemos fortemente de forma inorgânica; o segundo, em que integramos as duas companhias e capturamos sinergias da ordem de R$1,4 bilhão; e agora um novo ciclo, onde o foco está principalmente na exploração de oportunidades de crescimento em banda larga, no mercado móvel nas regiões II e III e no serviço de TV por assinatura – importante ferramenta de proteção para o negócio de telefonia fixa", afirma o diretor de Finanças e Relações com Investidores, Alex Zornig.

Notícias relacionadas
Custos e despesas operacionais
Os custos e despesas operacionais (excluindo depreciações/amortizações) totalizaram R$ 19,2 bilhões em 2010, queda de 5,2% em relação ao ano anterior.
Endividamento
Em dezembro, a dívida líquida da empresa era de R$ 18,7 bilhões, uma queda de R$ 3,2 bilhões em relação a dezembro de 2009. Com isso, a relação entre a dívida líquida e o Ebtida caiu de 2,2 vezes em 2009 para 1,8 vez em 2010 – antecipando em um ano a meta estabelecida pela companhia para este indicador, em linha com a estratégia de redução da alavancagem anunciada pela Oi. A companhia obteve êxito em emissões nacionais e internacionais, o que permitiu o alongamento do prazo médio da dívida e a redução do seu custo médio para 105,6% do CDI.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
CAPTCHA user score failed. Please contact us!