Ancine e operadores debatem regulamentação; agência buscará isonomia na aplicação das regras

As operadoras Sky, Claro TV, Telefônica/Vivo e a ABTA estivera na última sexta, dia 1, reunidos com a Ancine para tratar de algumas preocupações dos operadores/empacotadores do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC) em relação à regulamentação da agência do audiovisual. O tema principal, como não poderia ser diferente, foi a liminar conseguida na semana passada pelos programadores internacionais que impede os empacotadores (função exercida pelos próprios operadores) de fornecerem à Ancine os contratos de programação. Segundo fontes que participaram do encontro, a reunião foi importante para estreitar o diálogo com a Ancine e ajudar a ajustar alguns pontos ainda nebulosos da regulamentação. A Ancine sinalizou que avaliará esta semana, no âmbito de sua diretoria colegiada, a possibilidade de não exigir os contratos de programação dos operadores com programadoras não associadas à ABPTA (associação dos programadores internacionais que conseguiu a liminar), a fim de uniformizar a aplicação das regras. Com isso, as operadoras ficariam, pelo menos enquanto a liminar estiver vigente, isentas de apresentar os contratos com programadoras nacionais, por exemplo. Mas a agência deixou claro que a regulamentação, no final, precisará ser cumprida, e que trabalha para reverter a liminar.

Notícias relacionadas
Outro ponto importante da reunião foi que o setor pediu e a agência se mostrou sensível ao estabelecimento de uma regra clara em relação à confidencialidade de documentos. Hoje a Ancine, ao contrário da Anatel, não tem em suas regras internas um procedimento formalizado que garanta o sigilo das informações fornecidas por entidades reguladas, e é isso que os operadores de TV por assinatura pedem.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
CAPTCHA user score failed. Please contact us!