A TV por assinatura perdeu 100 mil clientes pagos no mês de março, totalizando uma queda de 236 mil assinantes no primeiro trimestre de 2022. A base no fim de março, de acordo com dados divulgados pela Anatel, ficou em 13,295 milhões de acessos, considerando-se apenas os clientes do serviço pago. No período de 12 meses, o churn foi de 7,27%. A base completa computada pela Anatel, que inclui os planos livres via satélite, apenas com canais abertos e obrigatórios, chega a 15,63 milhões de acessos. A queda entre os conectados no serviço livre é ainda mais acentuada do que entre os assinantes do serviço pago. No primeiro trimestre, a base livre encolheu em 289 mil conexões, de 2,629 milhões para 2,34 milhões.
No serviço pago, a distribuição por fibra ótica, que vinha numa tendência de crescimento, apresentou leve queda pelo terceiro mês consecutivo. No primeiro trimestre, a base nesta tecnologia encolheu em 31 mil assinaturas trimestre para 1,322 milhão de clientes.
O satélite, que também vinha em tendência de crescimento até fevereiro, começou a perder base no terceiro mês do ano, de 6,738 milhões para 6,707 milhões de clientes do serviço pago.
A região Nordeste segue sendo a única com aumento da base do serviço pago: cresceu 0,7% no mês e 7,8% no período de 12 meses para 1,933 milhão.
Entre as operadoras de maior porte, Sky voltou a encolher após período de crescimento. A operadora perdeu 32 mil clientes, atingindo 4,174 milhões de assinantes do serviço pago. A Oi, por sua vez, cresceu de 1,79 milhão para 1,8 milhão de clientes pagos em um mês. Com a migração da base da Oi para a Sky, o que depende de aprovação do Cade, a maior operadora de DTH do país poderá se tornar a maior entre todas as tecnologias com quase 6 milhões de assinantes.
Hoje a maior operadora, a Claro viu sua base encolher para 5,838 milhões. A operadora perdeu 134 mil assinantes, sendo 55 mil apenas no cabo.
A Vivo se manteve levemente acima dos sete dígitos, com 1,1 milhão de assinantes.