Para Purificación, varejo vai compensar perda no atacado

De acordo com a vice-presidente de marketing e assuntos externos da Embratel, Purificación Carpinteyro, o desempenho da carrier no varejo de ligações de longa distância no Serviço Móvel Pessoal (SMP), a partir do dia próximo domingo, dia 6, quando o Código de Seleção de Prestadora (CSP) será obrigatório a todas as operadoras de SMP, deverá ser bom o suficiente para compensar a perda a ser registrada com o fim de vários contratos de transporte destas ligações no atacado, fornecido hoje às operadoras de telefonia móvel. Com a entrada em vigor da CSP, no domingo, a Embratel lança campanha de divulgação de seu código 21 para os usuários finais deste serviço.
A executiva da Embratel não quis revelar quais serão os preços a serem praticados pela empresa neste segmento, informando apenas que a empresa vai oferecer tarifas promocionais nos mesmos moldes adotados na telefonia fixa, inclusive com diferenças de acordo com horários normais e reduzidos. ?Desde 98, quando começou a concorrência de longa distância na telefonia fixa, as tarifas caíram até 75%?, compara ela. A executiva afirma que também haverá queda nos preços na longa distância da telefonia móvel, embora em níveis menores que os da telefonia fixa.
Segundo Purificación, a expectativa é de que o mercado de DDD e DDI via telefones móveis movimente cerca de R$ 3 bilhões em 2004, o equivalente a 13% de todo o mercado de longa distância. Ela não revela a estimativa da empresa de participação deste mercado, mas afirma que ?a força da marca? deve garantir um marketing share significativo para a empresa. Desta forma, mesmo que em um primeiro momento a empresa perca as receitas do tráfego no atacado, que migrarão para concorrentes com redes próprias, a partir do uso de seus códigos, Purificación acredita que a entrada da empresa no varejo, com tarifas de público mais altas do que as cobradas hoje das operadoras, deve cobrir a diferença assim que a empresa ganhar a preferência do usuário final. Além disso, lembra a executiva, boa parte do transporte de tráfego de longa distância, referente a operadoras que não migraram para o SMP e que não têm rede de longa distância deverá permanecer a cargo da Embratel.

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