Motorola propõe uso de WiFi para aliviar rede 3G

Como parte de desafogar o "inevitável estrangulamento da rede 3G", a Motorola sugeriu durante o Seminário Wireless Broadband, organizado pela revista TELETIME e que aconteceu nesta quinta-feira, 1, em São Paulo, o uso de uma solução para aliviar a pressão sobre as redes. A ideia é usar as redes WiFi "amigas" da operadora para escoar o tráfego de dados e também de voz. José Geraldo de Almeida, gerente de novos negócios da Motorola, explica que existem tecnologias que reconhem as redes WiFi com quem a tele tem acordo e, automaticamente, existindo o sinal, migram o tráfego para esta faixa, inclusive o tráfego de voz.
Existem basicamente dois modelos para esta solução. No primeiro, a operadora não precisa fazer nenhum investimento em rede, mas a voz não pode trafegar pelo WiFi. No segundo, a operadora investe em um equipamento para a rede que permite trafegar dados e voz pela rede WiFi. Nos dois casos, a operadora precisa ter uma parceria com a dona da rede WiFi, quando ela própria não for a dona. A solução não necessita de um core IMS, garante o executivo, e tem um custo de implementação 25 vezes menor do que o de uma rede 3G convencional.
Segundo José Geraldo, hoje existem cerca de quatro operadoras no mundo que usam a solução, entre elas a China Telecom que tem 25 mil pontos WiFi. A operadora chinesa já usou essa infraestrutura nas Olímpiadas de Pequim. Um outro case interessante é o da AT&T nos EUA. A operadora norte-americana, única tele que comercializa o iPhone naquele País, viu a capacidade da sua rede ser detonada pelo lançamento do celular da Apple e decidiu investir na solução com WiFi.

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A solução repete a promessa das Femtocell. Entretanto, José Geraldo afirma que o WiFi é uma solução muito mais barata.

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