As tecnologias digitais finalmente estão começando a cobrir a queda de vendas que as gravadoras tiveram nos últimos anos, afirmou Scott Dinsdale, vice-presidente da Sony BMG, uma das gigantes mundiais da indústria fonográfica: "Finalmente a diferença está caindo, graças à internet e ao celular". Hoje, no caso da Sony, 11% das receitas já vêm dos meios digitais de distribuição, ainda que os downloads de música pelo celular sejam pequenos comparados com os downloads legais realizados pela Internet. Ao todo, são 160 milhões de downloads registrados pela Sony, dos quais apenas 8 milhões pelo celular. As receitas registradas com as principais estrelas da Sony já giram sempre em torno de 10% em função dos meios digitais de promoção e venda, chegando a picos de até 54% dependendo do artista e da estratégia de lançamento.
"Acredito que este ano a receita com os meios digitais dará um salto considerável. Foi de 100% no ano passado, mas no primeiro trimestre deste ano foi de 21%. É um período de vendas físicas menores tradicionalmente, mas certamente teremos muito mais vendas digitais do que os 11% de 2005. Em mercados desenvolvidos, como a Coréia, já chegamos a 25% das receitas com meios digitais, sendo 80% com a venda pelo celular. Na Europa, as plataformas móveis respondem por 50% de nossas vendas por meios digitais", explica o executivo, que participou das palestras de abertura do evento Brew 2006, realizado em San Diego e que reúne desenvolvedores de aplicações e operadores da plataforma Brew.
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