Operadoras de cabo norte-americanas colocam acesso gigabit no radar

As operadoras de TV a cabo dos EUA e a Liberty Global (maior operadora do mundo, que opera principalmente na Europa) estão se preparando para a nova fase da banda larga, ou a era do Gigasphere, o nome comercial dado ao padrão DOCSIS 3.1, que permite velocidades na casa dos gigabits por segundo. Não que a oferta de 1 Gbps ainda seja um imperativo de mercado, mas a pressão começa a acontecer. Um exemplo são as experiências do Google Fiber com sua rede de fibras, que começa a ser expandida para algumas cidades além de Kansas City, onde originalmente foi implementada para testes.

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Ainda que não tenha propósitos comerciais, o Google cria o fato de que já é possível, e isso pressiona os operadores. Mas a AT&T, nos EUA, está firmemente comprometida em ampliar a cobertura de suas cidades com serviços de 1 Gbps, e aí sim existe uma pressão comercial. Mas pouco ou nada deve ser visto em termos de Gigasphere em escala comercial até o final de 2016. As demonstrações puderam ser vistas no Cable Show 2014, que aconteceu esta semana em Los Angeles. Arris e Cisco, principais fornecedoras no mercado de cable modems, prometem ter os equipamentos em produção a partir do final do ano que vem.

Tony Werner, CTO da Comcast, diz que "com certeza 2016 deve ser o ano de vermos essa tecnologia em escala comercial. Até lá, o que vamos ter que fazer é planejamento de espectro para liberar os canais de downstream".

Hoje, com o DOCSIS 3.0, presente em 85% das operadoras norte-americanas, muitos operadores já têm ofertas comerciais de 300 Mbps e 500 Mbps, o que tem sido suficiente na briga pelo mercado de banda larga, pelo menos nos EUA, onde a cobertura de fibra das teles ainda é limitada aos maiores mercados.

Hoje, 39% do mercado de banda larga dos EUA é suprido por operadoras de cabo; 43% das conexões são por redes wireless (3G e 4G) e; 6% por redes FTTx. As conexões por xDSL representam 11% dos acessos nos EUA.

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