3G só chegará ao Brasil em dois anos, dizem executivos

Mesmo com o timing da Anatel, a terceira geração de telefonia celular deverá demorar dois anos para chegar ao Brasil. É o tempo considerado necessário para implantar as licenças de UMTS. A observação é do vice-presidente da Ericsson, Carlos Duprat, que participou de painel sobre tecnologia wireless na Telexpo, nesta terça, 1, em São Paulo. O prazo, aliás, foi estimado por Raul Aguirre, da DiamondCluster, mas questionado pelo consultor Gilson Rondinelli, ex-executivo da Telesp Celular, se não seria um período muito longo. A Vivo que, controvérsias à parte, considera sua tecnologia evolutiva da CDMA como 3G, foi indagada se reinaria absoluta por esses dois anos para atender a demanda do mercado. Houve um silêncio constrangedor, embora o vice-presidente executivo de marketing e inovação da operadora, Luiz Avelar, estivesse presente. Quem decidiu responder foi Marco Aurélio Rodrigues, presidente da Qualcomm, a dona dos royalties do padrão CDMA: ?Haverá um período que só a Vivo terá serviços 3G, porque se a Anatel começar o processo agora e seguir todos os trâmites, demorará dois anos.? Rodrigues alertou para que este prazo não seja ultrapassado. Segundo Duprat, o timing será definido fundamentalmente pelas operadoras.

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