Vivo descarta compra da Telemig este ano

Fonte da Vivo garante: a compra do controle da Telemig Celular este ano está fora de cogitação. A venda para a Vivo era uma das hipóteses especuladas numa provável saída do Citibank de seus investimentos no Brasil feitos através de fundo administrado pelo Opportunity. Executivos da Vivo explicam que qualquer novo investimento no País teria de ser anunciado ao mercado antes da oferta pública de compra das ações dos minoritários da TCO com a reestruturação societária da Telesp Celular feita pelos controladores (uma joint venture da Portugal Telecom e da Telefônica).

Interconexão complicada

O que mais preocupa a direção da maior operadora de celulares no Brasil é o impasse nas negociações com as operadoras fixas a respeito das tarifas de interconexão. Até agora, as tarifas de interconexão respondiam por 40% do total da receita das celulares. Se prevalecerem as teses defendidas particularmente pela Telemar, que quer colocar as relações de tarifas de ligação fixo/móvel e móvel/fixo nos mesmos patamares dos países europeus, um dos executivos da Vivo teme até que os analistas de investimento deixem de vez de recomendar a compra de ações das operadoras celulares. O executivo ouvido por TELETIME News justifica seu temor mostrando levantamento do mercado mundial de celulares no fim do terceiro trimestre do ano passado feito pela Global Wireless Matrix. De um total de 46 países, as quatro grandes celulares brasileiras têm a segunda pior margem de EBITDA: 20%. Pior, só a Argentina com 12%. A margem média internacional é de 41%, ou seja, o dobro do Brasil.

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