Acusados no caso Cisco podem deixar prisão da PF nesta sexta

Apesar de o Ministério Público Federal e a Polícia Federal terem dito que vão apurar a suposta doação irregular de R$ 500 mil da empresa Cisco Systems ao Partido dos Trabalhadores, que teria como contrapartida o favorecimento da multinacional americana em uma licitação da Caixa Econômica Federal (CEF), nenhum dos dois órgãos havia entrado com pedido de prisão preventiva dos seis envolvidos no caso que tiveram a prisão temporária prorrogada, conforme apurou a reportagem deste noticiário.
Até às 18h25 desta quinta-feira, 25, não havia chegado nenhuma solicitação da PF ou do Ministério Público nesse sentido às mãos do juiz federal que acompanha o caso, Alexandre Cassetari, da 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal do Estado de São Paulo, e que havia estendido as prisões dos envolvidos por cinco dias. Com isso, José Roberto Pernomian Rodrigues, Paulo Roberto Moreira, Carlos Roberto Carnevali, Helio Benetti Pedreira, Cid Guardia Filho e Moacyr Alvaro Sampaio deveriam deixar a carceragem da PF a partir da zero hora desta sexta-feira, já que a prisão temporária não pode mais ser prorrogada.
Na terça-feira, 23, o ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o pedido de habeas corpus apresentado pelo advogado de Carnevali, vice-presidente da Cisco para América Latina e Caribe. O ministro pediu vistas ao Ministério Público Federal. No último domingo, 21, o presidente da Cisco Brasil, Pedro Ripper, além de Marcos Sena, diretor de canais, e Daniela Ruiz, gerente regional de vendas, foram libertados por determinação do juiz Cassetari, que disse não haver na representação novos elementos fáticos que demonstrem a existência de riscos de que esses investigados venham a atrapalhar a investigação.

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